Centenas de milhares de empregos destruídos, mais precariedade no emprego, mais desemprego, reduções nos salários e pensões, enorme aumento de impostos sobre os trabalhadores, reformados e suas famílias, cortes nas prestações sociais, na saúde e na educação, perto de 3 milhões de portugueses na pobreza, centenas de milhares de portugueses forçados a emigrar
Textos de: "José Alberto Lourenço"
Dois anos do Pacto de Agressão - Portugal um país empobrecido, mais desigual e mais injusto
Divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) nos últimos meses, os resultados económicos e sociais do 2.º trimestre de 2013, que indiciam uma variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,1% e uma descida da taxa de desemprego em sentido restrito de 17,7% para 16,4%, do 1.º para o 2.º trimestre do corrente ano (variação em cadeia), foram imediatamente considerados pelos partidos de direita, pelo Governo e pelo Presidente da República, ávidos de notícias positivas, como os primeiros sinais do início da recuperação económica no nosso país.
A mistificação do «regresso aos mercados»
No passado dia 23 de Janeiro assistimos a uma enorme operação de propaganda em torno do chamado regresso aos mercados por parte do Estado português.
Nesse dia, quase dois anos depois, o Estado português voltou a financiar-se internacionalmente através do Mercado da Dívida Pública de médio e longo prazo. Sendo que a emissão de dois mil e quinhentos milhões de euros de Obrigações do Tesouro foi colocada a um prazo inferior a cinco anos, na sua quase totalidade junto de investidores internacionais.
OE/2013, um orçamento desastroso
A coberto do programa de agressão que o PS assinou em 17 de Maio de 2011, e que PSD e CDS subscreveram, o actual Governo de direita pretende prosseguir, e aprofundar no próximo ano, o ataque a muitas das conquistas que a Revolução de Abril trouxe ao povo e aos trabalhadores portugueses.
Assinatura do Pacto de Agressão - Um ano depois
No dia 17 de Maio passa um ano desde a assinatura do pacto de agressão entre a troika nacional (PS/PSD/CDS) e a troika internacional (FMI/CE/BCE).
Economia nacional - Teses que a vida confirma
Um memorando de subserviência nacional
A crise da dívida pública portuguesa
O PEC 2010-2013 e suas consequências
O fim dos paraísos fiscais?
Balanço económico e social dos últimos quatro anos de Governo PS
Inquérito às despesas das famílias - Cálculo da inflação subavalia despesas com habitação
Conferência Nacional do PCP sobre Questões Económicas e Sociais Propostas com futuro
Crédito hipotecário de alto risco e crise financeira
Os grupos económicos ontem e hoje - Contextos diferentes um mesmo papel
Conferência Nacional sobre Questões Económicas e Sociais
Esta é a terceira Conferência Económica que o PCP promove desde o 25 de Abril. As anteriores realizaram-se a 4 e 5 de Junho de 1977, «A Saída da Crise», e, em 30 e 31 de Março de 1985, «A Via de Desenvolvimento para Vencer a Crise».